quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Da Amizade Verdadeira

Para os poucos amigos verdadeiros, em especial à José Nilson Viana Rabelo, pastor.

"Quando os homens são amigos não necessitam de justiça, os justos necessitam também da amizade." [Aristóteles]

A verdadeira amizade não é obsequiosa,
Não quer agradar a todos.
Também não é grosseira,
Que a tudo se opõe.

Ela é a sensatez espiritual e racional
De saber reconhecer e inclinar-se ou contrapor-se
De forma virtuosa como deve.

A verdadeira amizade é boa em si mesma.
Mas não amamos o que é bom em si mesmo,
Amamos o que nos parece bom.
O que nos parece bom é benevolente e
Benevolência só é amizade se correspondida.

A verdadeira amizade só é verdadeira se boa e agradável
E resultantemente útil por isso.
A amizade por interesse é egoísta,
Ama o que é agradável e útil
Não o amigo em si.

Amigos são amáveis, bons e agradáveis em si mesmos.
Amantes são prazerosas, agradáveis e úteis para outem.

Flávio Soares...

4 comentários:

Flora disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Flora disse...

Ei Flávio =),
gostei muito do seu poema, da Amizade Verdadeira.Pena que os conceitos mudaram, o sentimento da amizade verdadeira, aquela que estaria nos momentos bons e ruins,se transformou em um mero conceito de "aproveitamente" ou "utilidade" em prol de outras pessoas, nos dias atuais.

Só tecendo algumas observações ;)!

Beijos

Flora

Vinicius Braga disse...

Umas coisas meio redundantes, outras contraditorias, uma forma que me soou estranha, mas uma mensagem bonita.

José Rabelo disse...

OLá Flávio, estou honrado pela homenagem, e também gostei muito do poema, você usou muito aristóteles ....rsrsrsrs, mas muito boa escolha, porque, guardados os mitos sobre sua volumosa produção, ele era " o cara" !!!!. abraços, e visite tb meu blog(archelogosethostelos.blogspot.com) e comente ok?